terça-feira, 31 de março de 2009


Não é o frio de Inverno

Que me gela a alma,

Nem a chuva gelada

Que me cai no rosto,

Como quem se lava de sentimentos agrestes,

Capazes de ferir muito mais que o corpo.


Fiquei só,

Deixaste-me só,

No vazio da madrugada,

Que chorou baixinho, comigo.


Nem sequer olhaste para trás...

Não me olhaste nos olhos.


A ausência dos teus abraços

Torturam-me e gelam-me.

Não choro por ti,

Mas por mim.


Nunca deveria ter-te sorrido,

Nem passar-te a mão pela face,

Como quem entende.

Se nunca entendi?


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