sexta-feira, 10 de abril de 2009


NO CAIR DA MADRUGADA

A madrugada vem mansamente.
Com ela chega também a saudade.
Trazendo nos olhos o orvalho.
Deixando o coração machucado.
E sem compaixão alguma.
Deixa o coração arfante
dentro do peito.
Solidão e saudade.
Andam juntas, de mãos dadas.
Como se fossem a madrugada
e o sereno.
E quando parte um grande amor.
É em vão, tudo vira imensa solidão.
Quer ser feliz, mas e impossível.
O mundo todo, conspira contra nós.
E na madrugada solitária e triste,
A gente chora e sofre sem parar
Pois a saudade bate doída
É no cair da madrugada.

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