sábado, 11 de abril de 2009





Um dia você vai procurar no infinito e verás apenas uma estrela dizendo que fui embora.
Pedirás a ela que lhe mostre o caminho, mas será inútil, pois apagarei minhas pegadas com a minha dor, mas não quero esquecê-lo para que eu lembre que esse amor terá que morrer no passado.
Um dia a saudade ferirá seu peito, não que ainda tenha sido importante para você, mas porque fui inútil na sua vida.
E quando precisar de alguém nos momentos decisivos de sua vida, encontrarás apenas o vazio. Certamente lembrarás de mim, e seus olhos impressivos chorarás lágrimas de sangue.
Um dia buscará minha poesia no pôr-do-sol e no despertar da lua, mas encontrarás apenas o silêncio e perguntarás: onde estás?
E respostas não terás, porque até mesmo a natureza se negará a dizer.
Um dia quando os seus sonhos forem derrubados pela incompreensão, sentirás no peito a flecha do arrependimento por não ter amado quem muito te amou.
A verdade é que um dia sentirás minha falta, mas será inútil chorar, pois suas lágrimas não me trará de volta, porém, farei delas um rio e navegarei para longe do porto onde estiveres.
Deixarei apenas a saudade para que ela te acompanhe onde andares. E ela lhe mostrará o quanto minha presença lhe faz falta.

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