quarta-feira, 27 de maio de 2009



Talvez eu seja um poeta medíocre e ridículo,
que fique promulgando uma sentimentalidade
mesquinha e insignificante aos seus olhos.
Ou quem sabe um apaixonado irreverente,
que não quer ver que você pouco se importa
com o que digo ou escrevo.
Um mentecapto alucinado e repleto de devaneios,
que cria poemas elucidativos como este.
Talvez em seu íntimo até ironize minha pessoa
por não saber a medida certa do quanto lhe amo.
Enquanto choro em silêncio,
a platéia assiste minhas súplicas de amor.
Mas não faz mal!
Se em nome do amor posso ser ridicularizado,
quero ser o mais ridículo dos seres!
Se em nome do amor posso tornar-me um poeta medíocre,
quero atingir o ápice da idiota mediocridade,
pois descobri que você eu posso ser tudo ou nada,
posso ser belo ou feio,
posso acreditar na paixão,
ou tornar-me um cético para sempre.
O que não vou deixar de fazer jamais,
é expressar emoção que sinto ao lhe ver.
é declarar minha satisfação quando comigo conversa,
é mostrar minha alegria quando me abraça ternamente,
é demonstrar minha felicidade quando se preocupa comigo!
E por mais que me evite ou fuja,
sempre direi que a amo!
Se os nossos caminhos são difíceis,
não desistirei de trilha-los jamais,
pois esta paixão ultrapassa
todos limites de minha compreensão,
e mesmo que um dia me despreze,
saiba que continuarei amando-a com todas minhas forças,
até o fim de meus dias neste mundo,
e mesmo quando minha alma se partir,
carregarei você comigo por toda eternidade.

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