terça-feira, 12 de maio de 2009

TRIBUTO A UM CÃO..!


“O mais altruísta dos amigos que um homem
pode ter neste mundo egoísta,
aquele que nunca o abandona
e nunca mostra ingratidão ou deslealdade...
É o cão!"



"Senhores Jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade
e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio,
onde ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente.

Quando só ele estiver ao lado do seu dono,
ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer,
ele lamberá as feridas e as dores que aparecem
nos encontros com a violência do mundo.
Ele guarda o sono de seu pobre dono
como se fosse um príncipe.

Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá.
Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça,
ele é constante em seu amor como
o sol na sua jornada através do firmamento.

Se a fortuna arrasta o dono para o exílio,
o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanha-lo, para protegê-lo contra o perigo,
para lutar contra seus inimigos.

E quando a última cena se apresenta, a morte leva em seus braços e
seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte.









Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador George G. Vest (então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros, propositadamente pelo vizinho.
O facto ocorreu há um século na cidade de Warrensburg. Missouri,
nos Estados Unidos da América.
O Senador ganhou o caso e hoje existe uma estátua do cão na cidade e seu discurso está inscrito na entrada do tribunal de justiça,
ainda existente na cidade.

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