segunda-feira, 9 de março de 2009

Nao ...





















Não me provoque, tenho armas escondidas.
Não me manipule, nasci para ser livre.
Não me engane, posso não resistir.
Não grite, tenho o péssimo hábito de revidar.
Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas.
Não me deixe ir, posso nunca mais voltar.
Não me deixe só, tenho medo da escuridão.
Não tente me contrariar, tenho palavras que machucam.
Não me decepcione, nem sempre consigo perdoar.
Não espere me perder para sentir minha falta!

QUEM SABE...


O tempo passou e com ele o seu amor findou.
Só o meu amor permanece inabalável.
E no tempo, do meu tempo, não sei outro querer.
Aqui (neste mundo) onde o nosso amor aconteceu,
eu sei que sempre vou te amar.



Não me peça lógica, ainda não a tenho,
nunca a ninguém desejei, como desejo a ti.
E sei que também, assim como tu, mais ninguém.
Eu sei que vou te amar...




Eu sei, sozinha estarei...quem sabe,
em um dia qualquer, (num mundo mais real),
um novo amor venha a acontecer,
e o irei intensamente viver...
Quem sabe ...como saber...?


Há Momentos...


Há momentos de nossas vidas
em que o olhar desafia o tempo,
fazendo-nos percorrer as veredas da saudade.

Há dias em que a saudade é companheira
de todos os nossos gestos
e parceira para a solidão dos nossos olhares.
Não há saudade mais inquietante
que aquela que transcende a presença física.

Em dias assim, as palavras desconhecem as letras,
a voz...torna-se inexprimível à emoção
e o descrever de qualquer sentimento.
Ficamos afins do silêncio, do segredo do sentir
e entregamo-nos à cumplicidade do pensamento.
Quando a saudade nos envolve,
parece revelar todos os silêncios
contidos em abraços que querem ser vividos
e que são apenas acalentados no leito dos nossos olhares.

Saudade é a ausência
que apenas o coração consegue tocar.