quarta-feira, 25 de março de 2009

QUEM ME DERA




Quem me dera.
Quem me dera que pudesses voltar a sentir a simplicidade dum pôr-do-sol numa tarde tranquila e que visses nele os meus olhos que te fitam.

Quem me dera que pudesses voltar a sentir a pureza da sede que se mata em àgua límpida e que volvesses nisso os meus lábios que te beijam.

Quem me dera que pudesses voltar a sentir o consolo da fresca sombra após a caminhada ardúa e que percebesses nela a minha face que te sorri.

Quem me dera que pudesses voltar a sentir o aconchego do fogo em noite fria e saberes serem as minhas mãos aquelas que te seguram...

Quem me dera.


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